[Nemésio Barxa]
Vivemos tempos de enquisas. Mais ou menos críveis. Porem danos uma ideia de como se move o corpo social. Alarmou-me a última sobre o pensamento feminino pois segundo ela o 42% das mulheres rejeita o término “feminismo” e só no 19% percebem a desigualdade de género, apesar de que um 29% sofre um episodio de agressão de toda índole ao longo da sua vida. Uma transposição simples nos indica que mais do 50% das mulheres vota uma direita machista e dominante. O diretor de cine Ignacio Villar relacionava há pouco a “coca”, o dragão matado em Redondela, com o dragão universal de domínio sobre a mulher, dragão que não morre em Redondela senão que previve nos tributos musulmães das donzelas, na Inquisição, na sociedade árabe, nas “manadas” e na própria sociedade espanhola que se perpetua já com esses nenos menores de idade, violadores e agressores e também numa extrema direita sem limites.- Não sei da força do movimento feminista mas eu chamaria a todas as mulheres a consciênciar-se e prever como um cambio na política estatal verbo da mulher pode resulta muito perigosa para elas. Nada muda, o dragão é sempre o mesmo.
