Dilma apanha vantagem nos inquéritos a cinco dias das eleições
A candidata do PT chama a uma mobilização maciça nas urnas para “melhorar a vida das famílias e não a dos banqueiros", enquanto Aécio Neves esforçase em garantir que não desmantelará os programas sociais postos em andamento por Lula e Rousseff.
As últimas pesquisas e sondagens sinalizam uma recuperação na intenção de voto para a candidata do PT e atual presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, a medida que se vai achegando o dia das votações (26 de outubro) na sua segunda e definitiva volta. Há duas semanas os inquéritos davam como favorito, cunha ligeira vantagem, a Aécio Neves (PSDB), que nesta cita tem o apoio de Marina Silva, a ‘verde’ que ficou fora no primeiro turno.
A pesquisa de Datafolha indica que Dilma obteria o 46% dos votos (3 mais que na anterior sondagem, 15 de outubro) pelo 43% de Neves. O trabalho de MDA outorga-lhe à candidata do PT o 45,5%, enquanto que Neves teria o 44,5.
O PSDB diz que não porá em questão programas do governo petista tão populares como a Bolsa Família
E enquanto se continuam a realizar pesquisas demoscópicas, os candidatos intensificam sua campanha com muitos comícios na reta final de campaña. No realizado em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, a presidenta Dilma Rousseff afirmou que o segundo turno das eleições será uma decisão entre os que “defendem o emprego e os salários” e os que “ficam de joelhos perante o FMI ”.
A linha discursiva do PT é que votar na direita seria como voltar a um passado de estancamento económico e desigualdades sociais, enquanto que o PSDB se esforça por garantir que representa a renovação na política e que não porá em questão programas do governo petista tão populares como a Bolsa Família (uma transferência de rendas públicas aos setores pobres da população).