Dilma Rousseff

"Lula é inocente. E o povo saberá democraticamente resgatá-lo em 2018"

Lula Da Silva e Dilma Rousseff

A ex presidenta, destituída por um impeachment promovido pela direita brasileira, sai em defesa do líder histórico do PT, condenado em primeira instância a nove anos de prisão por um suposto delito de corrupção e lavagem de dinheiro.

 

 

O PP tem dois referentes indiscutíveis. Um, Dilma Rousseff, foi expulsa da presidência da República por um impeachment, um golpe político que levou ao poder Michel Temer, investigado agora por corrupção. O outro é o líder histórico, o sindicalista Lula da Silva, que acaba de ser condenado a nove anos de prisão por supostamente ter desviado dinheiro da pública Petrobras para a compra e reforma duma morada, um triplex.

 

Dilma não hesitou em sair em público a defender a quem foi seu mentor político. "Lula é inocente. E o povo brasileiro saberá democraticamente resgatá-lo em 2018", disse a ex presidenta, convicta de que o dirigente do PP, que encabeça as sondagens, ganhará as próximas eleições presidenciais.

 

A ex presidenta afirma que Lula foi condenado "sem provas" e seguindo um "roteiro pautado por setores da grande imprensa". A condenação do líder do PT seria, a olhos de Dilma, uma “flagrante injustiça e um absurdo jurídico” que “envergonha o Brasil”.

 

A ação do juiz Sérgio Moro contra Lula seria mais um indício de o Brasil está a viver um "Estado de Exceção". “O país não pode aceitar mais este passo na direção do Estado de Exceção. As garras dos golpistas tentam rasgar a história de um herói do povo brasileiro. Não conseguirão", acrescentou.