A paz, na mira do paramilitarismo
O conflito armado na Colômbia é atravessado pela violência paramilitar. Um fator chave na repressão do movimento popular e a esquerda insurgente. Escribimos sobre ele no Sermos Galiza 241. Eis um extracto.
Há precisamente 30 anos, o que era, então, gerente da sucursal do Banco de Comercio em Valledupar recebeu uma mensagem. “Ou se vão embora ou morrem, filhos da puta, comunistas, guerrilheiros”, esclarecia a missiva. Ricardo Palmera que havia estudado economia em Bogotá e que havia começado por ser assessor financeiro do governo na Caja Agraria, no departamento de Cesar, tinha de tomar a decisão mais importante da sua vida. Durante anos, comprometera-se politicamente com a União Patriótica e via agora como caíam assassinados milhares de companheiros seus num processo de paz afogado em sangue.
[Podes ler a crónica íntegra no Sermos Galiza 241, á venda nos quiosques e puntos de venda habituais]