[Nemésio Barxa]
Sofremos agressões desde todos os sectores, auspiciadas por um governo autonómico que não defende as necessidades de seu povo e por políticas de governos estatais e europeus que ignoram, ou compartem, interesses económicos do grande capital. Na terça acordamos com a novidade da sentença do TS desestimando o recurso do sector pesqueiro contra a eólica marinha e avaliando o RD que aprovava os planos de ordenação do espaço marítimo e despejando seu futuro; faltou tempo ao Governo para lançar na quinta a primeira subasta de eólica marinha. O sector da pesca anuncia recorrer ao TC.
O despertar otimista que na quinta nos proporcionarem novas de que a EU desconhece o projeto de Altri e que seu Tribunal de Justiça abre a porta a anulá-lo, logo nos sumiu de novo no desespero ao comprovar que Altri poderia ter vias de financiamento fora do PERTE e da própria Xunta, e que andam de novo as empresas mineiras forâneas em busca de minerais, designadamente nas comarcas da Limia e Verin; tanto a “Ulloa Viva” como a vizinhança destas comarcas organizam-se e acudiram no seu caso aos Tribunais.
