'As guerrillas galegas ao descuberto'
Cambedo, 1946: Que fazer com a memória silenciada?
09 de novembro de 2021 (16:01 h.)
Estava-se em dezembro de 1946. Um imenso aparato de forças da GNR, provenientes do Porto, de Vila Real, da Régua e outros locais distantes, agentes da PIDE, da Guarda Fiscal, e soldados da secção de morteiros do Exército Português, cercou uma pequena povoação portuguesa do concelho de Chaves, Cambedo da Raia. Do lado galego, posicionaram-se guardas civis ao longo da linha de fronteira. O alvo era um grupo de ‘maquis’ galegos, refugiado na fronteira portuguesa. A memória pública do bombardeamento foi longamente sufocada e censurada pelas ditaduras ibéricas e também pelas democracias.
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