Medios de comunicación portugueses destacan a "enorme manifestação na Galiza contra a 'indústria depredadora' da Altri"

Milleiros de persoas ateigaron este domingo a praza da Feira de Palas de Rei nunha protesta contra a celulosa de Altri (Foto: Nós Diario).
A repercusión da mobilización do pasado domingo na Ulloa tamén chegou até Portugal.

"Enorme manifestação na Galiza contra a 'indústria depredadora' da Altri", titula o xornal portugués Abril, nunha información na que cita a Nós Diario: "Com o lema 'Desde a Ulloa até à ria, terra, água e ar são vida! Altri Não!', mais de 20 mil pessoas manifestaram-se, este domingo, em Palas de Rei (A Ulloa) para dizer não ao projecto de macro-celulose que a empresa portuguesa Altri pretende instalar na localidade", salienta a información en referencia ao seguimento que este xornal fixo da manifestación do pasado domingo.

"De acordo com a imprensa, a Altri quer produzir na Galiza cerca de 400 mil toneladas de celulose solúvel e 200 mil de fibra têxtil vegetal – um projecto que é contestado como depredador pela plataforma Ulloa Viva, organizações sociais, sindicatos e ambientalistas", continúa o artigo de Abril.

"A Confederação Intersindical Galega (CIG) participou na mobilização com uma faixa própria, em que se podia ler 'Na defesa da nossa terra, Altri Não', rejeitando este modelo de indústria e o facto de o governo da Xunta o declarar como de utilidade pública e estratégico", acrecenta este medio.

Non foi o único xornal que informou en Portugal da mobilización que tivo lugar o pasado domingo na Ulloa. "Milhares de pessoas protestaram na Galiza contra construção de fábrica da portuguesa Altri", titula pola súa parte o Observador.

"População e organizações ambientalistas alertam para impacto ambiental do projeto. A Altri quer produzir na Galiza 400 mil toneladas de celulose solúvel e 200 mil de fibra têxtil vegetal", prosegue este medio de comunicación luso.

"Segundo os organizadores do protesto, mais de 20 mil pessoas manifestaram-se nas ruas da cidade de Palas de Rei para dizer 'um alto e claro não' à fábrica de produção de pasta de papel e fibras têxteis que a empresa portuguesa quer instalar na localidade", salienta a información do Observador.

"O projeto, que implica um investimento superior a 850 milhões de euros, está atualmente em consulta pública e é contestado pelo Bloco Nacionalista Galego (BNG), mas também por vários autarcas do Partido Socialista Galego", informa este xornal.