Opinión

Umha voz própria dentro da Europa

A questom nacional nom é simplesmente um elemento identitário, umha mera reclamaçom folclórica e populista, alonjada de elementos concretos como podem ser o respeito a umha língua milenar ou o mantenimento do nosso património castigado polo desleixo das instituiçons que nascêrom supostamente para o defender. A questom nacional neste país tem a ver com a impossibilidade de ir ao cinema em galego, com termos que emigrar para poder pensar num futuro digno, com que o deterioro dos nossos recursos naturais repercuta no PIB doutros Estados, como acontece com o lamentável caso de Ence em Ponte Vedra. O nosso nacionalismo é esse, nom consiste –ou polo menos nom em exclusiva- na vinculacom a esta parte do mundo que se chama Galiza. Funda-se na defesa dos seus interesses e dos do seu povo trabalhador.

A questom nacional nom é simplesmente um elemento identitário, umha mera reclamaçom folclórica e populista, alonjada de elementos concretos como podem ser o respeito a umha língua milenar ou o mantenimento do nosso património castigado polo desleixo das instituiçons que nascêrom supostamente para o defender. A questom nacional neste país tem a ver com a impossibilidade de ir ao cinema em galego, com termos que emigrar para poder pensar num futuro digno, com que o deterioro dos nossos recursos naturais repercuta no PIB doutros Estados, como acontece com o lamentável caso de Ence em Ponte Vedra. O nosso nacionalismo é esse, nom consiste –ou polo menos nom em exclusiva- na vinculacom a esta parte do mundo que se chama Galiza. Funda-se na defesa dos seus interesses e dos do seu povo trabalhador.

"O nosso nacionalismo é esse, nom consiste –ou polo menos nom em exclusiva- na vinculacom a esta parte do mundo que se chama Galiza. Funda-se na defesa dos seus interesses e dos do seu povo trabalhador".

Se de algo carecemos neste momento é de tempo. No Reino de Espanha existe umha campanha profunda, nascida de umha parte dos agentes que desenhárom a transiçom. Nunca antes como agora os ataques à instituiçom monárquica vinhêrom de setores vinculados ao status quo, setores que nom aceitárom a leitura dos ultras do franquismo e que cimentárom a sua legitimidade política na defesa da figura da Casa Real. Num momento em que umha parte dos poderes fácticos do Estado reinventam o seu papel junto com a perda da sua legitimidade, em que vozeiros da caverna mediática como Federico Jiménez Losantos dam perdida definitivamente Catalunya para o seu projeto de imperialistas fracassados, e em que a independência para Euskal Herria é umha questom de tempo, a direita busca rearmar-se ao calor das críticas que nascem do desgaste da legitimidade da II Restauraçom Bourbónica. Nestes momentos umha República Espanhola centralista e presidencialista parece ser o alvo principal da folha de rota da FAES. Um projeto que colide frontalmente nom apenas com o que defendiam há dous dias, mas com os interesses das burocracias “regionais” do Partido Popular. Mas nom deixa de ser umha fugida face adiante que nom devemos desbotar no momento em que o cenário se complique para os seus interesses.

" Nestes momentos umha República Espanhola centralista e presidencialista parece ser o alvo principal da folha de rota da FAES".

Sob o meu ponto de vista, temos que tirar da clandestinidade o debate sobre o direito a decidir. Temos que o vincular a umha focagem integral, num momento onde estamos a perder as próprias competências que venhem dadas da administraçom local em benefício das sempre presentes deputaçons. Também temos que o vincular ao desmantelamento do nosso agro, da nossa gadaria, do nosso mar. A que haja gente formada que tem que andar polo mundo avante sem poder trabalhar no país. E centrar todos estes elementos numha prática política consequente, com a rua como cenário central do nosso trabalho, em que nom perdamos de vista nunca o caminho da autodeterminaçom face a independência. Por que esta velha naçom europeia nom pode assumir esse caminho?

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