-Como avalías o estado actual da cultura galega?
-Resistente. Depende da vontade e militância cultural de contadas pessoas.
-Que evolución agardas no plano cultural galego a cinco anos vista?
-É umha simbiose com o politico. As perspectivas nom som boas; dado que a gente nova, que é o potencial, tem que emigrar para sobreviver, e nom fica aqui. A mim me da que nom pararemos o etnócidio se nom lhe damos um “parom” à política económica desenhada para nós: a emigraçom.
-Que esperas de Sermos nos próximos cinco anos e en que cres que debemos e/ou podemos mellorar?
-Gostaria que medrasse a sua tirada [refere-se ao semanário], mas isso depende, aparte dos contidos, da capacidade financeira dos potenciais leitores que som os novos. E se estes estám condenados à emigraçom e os poucos que ficam aqui, nom tenhem rendas estáveis. A cousa nom é doada.
Em que melhorar? Quando seja possível, sempre depende dos recursos, criar corpus de informaçom seccionados por territórios ou bisbarras.
Nota: Sermos respeita as distintas opcións ortográficas do galego á hora de transcreber as respostas