Opinión

Financiação singular

[Nemésio Barxa]

Não parece que este seja o grande problema para enfrentar a política do Estado. Exemplos de singularidade no texto constitucional temos vários, como mais destacáveis a diferencia entre territórios, "nacionalidades históricas" e o resto, e o mais chamativo e contraditório que se afirme que todos os espanhóis somos iguais para depois dedicar um capítulo inteiro a consagrar um espanhol e sua família diferente e superior ao resto; também na arrecadação de impostos há singularidade como o cupo foral vasco e navarro. Os diversos territórios do Estado tenhem características bem diferenciadas e necessidades igualmente individualizadas, polo que resulta bastante razoável estudar os médios de financiação mais adequados.

As especiais condições económico sociais de Galiza aconselham uma financiação acorde com essas circunstancias, como pode ocorrer em outros países do Estado, tal e como se tem solicitado polos nossos representantes e tal como com clareza nos mostra o economista José Diaz no seu livro As contas que nos contam, no que se evidencia como o Estado recada na Galiza muito mais do que retorna. O PP e o próprio Sr. Feijoo (o concerto catalão tem ração) que assim o reconheciam há poucos anos, no tema de Catalunha, agora opõe-se contraditoriamente para degastar ao Governo.

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