Opinión

Bibliotecas

[Nemésio Barxa]

Jorge Luis Borges figurava-se o Paraíso baixo a espécie de uma biblioteca. Porque as bibliotecas ao longo dos séculos forem protetoras da história do mundo, que agacham nos seus organizados andeis milheiros de sucedidos, são importantes como centro de encontro de leitores e promotores, de viajar com a imaginação, da formação e da convivência humanas, irradiam cultura própria e fornecem conhecimento das estrangeiras, por isso são objetivo a bater do colonialista, do depredador, do fascista e da direita radical, inimigos da cultura e da liberdade de expressão. Temos exemplos na Galiza no 36 como reflete Manuel Rivas na sua novela Os libros ardem mal ou como ocorreu no 1992 no incêndio da Biblioteca Nacional de Bósnia-Herzegovina, em Sarajevo, com milhões de livros reduzidos a cinza. Consciente de sua importância doei a minha biblioteca pessoal, composta de arredor de 6.000 volumes válidos, à biblioteca municipal de Viana do Bolo, por tratar-se de minha vila natal e sua situação de isolamento, e fazendo entrega em dias passados de um lote desses livros pude comprovar com alegria como dispunha de um fundo editorial amplo e atualizado, consequência do labor meritório de sua bibliotecária Minda. Loa a estas bibliotecas rurais. 

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