A nova era da política em Portugal
Durante os últimos anos, em que Portugal se viu especialmente atingido pela crise económica e pela política de austeridade
Durante os últimos anos, em que Portugal se viu especialmente atingido pela crise económica e pela política de austeridade
O conservador Cavaco Silva, presidente da República portuguesa, indigitou esta quinta feira Passos Coelho, o líder da coligação Portugal à Frente, como novo primeiro ministro, apesar de o dirigente do PSD não dispor do respaldo da maioria dos assentos da Assembleia da República.
O secretário geral do PS, António Costa, garantiu esta terça feira ao presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, que dispõe dum “apoio maioritário” no Parlamento para vir a ser primeiro ministro.
A primeira opção do secretário geral, António Costa, continua a ser a de fazer um governo com o respaldo do Bloco e o Partido Comunista Português.
No editorial do último Avante, o órgão do comité central, o Partido Comunista Português acusa o presidente da República de estar a trabalhar para a continuidade da direita no governo.
Catorce obras estreadas nos seus 5 anos de traxectoria forman a selección para este tour que conta co apoio do INAEM.
Esta semana ficará esclarecido quem vai fazer governo em Portugal, mas nas últimas datas veio aumentar a hipótese dum executivo do PS apoiado pelo Bloco de Esquerda e a CDU.
Tensões na direção do partido socialista: a ala mais conservadora e pro-UE acha que o secretário geral, António Costa, está a tentar fazer um governo com o apoio parlamentar do Bloco e a CDU.
Politicamente reforçada pelo resultado do 4O, a líder do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, demandou esta terça feira ao Partido Socialista que "rompa com a austeridade" e se anime a "formar um governo de esquerda".
O líder conservador procura como objetivo garantir a governança em minoria através de acordos com o Partido Socialista nas questões principais.
Poderíamos poñerlle outros dous títulos aínda máis chamativos a esta primeira análise
[NOTÍCIA ACTUALIZADA ÀS 8.15]. Com mais do 99% de voto apurado, a notícia é que Portugal à Frente fica muito longe da maioria absoluta e que a direita precisaria o voto afirmativo ou a abstenção do PS para reter a presidência do governo. O Bloco de Esquerda fez a surpresa, ficou por cima da CDU e obteve o seu melhor resultado de sempre. Aliás, a formação comunista também aumentou a sua representação na Assembleia da República.
A coligação de direita Portugal à Frente foi clara vencedora das eleições legislativas em Portugal, segundo os inquéritos. A questão chave é se virá conseguir ou não a maioria absoluta. As sondagens falam de que está à beira. As sondagens -e os primeiros resultados oficiais- deitam outra surpresa: no campo da esquerda real, o Bloco de Esquerda ficaria por diante da CDU.
[ACTUALIZADA ÁS 18.15h] Os dados de participação indicam que mais de 4 milhões de pessoas exerceram o seu direito ao voto até as 16h em Portugal, uma cifra superior á das anteriores legislativas.
Este domingo 4 de Outubro realizam-se eleições legislativas em Portugal. Ganhar a direita ganhar o PS, o que fica claro é que as políticas não mudarão no essencial e que o memorando acordado com a UE continuará a se aplicar: o poder real está nas mãos da Troika. A esquerda real -a CDU que lidera o PCP e o Bloco- têm sérias hipóteses de aumentar a sua representação, mas não de alcançar o poder político. Publicamos a seguir uma análise sobre o processo eleitoral do jornalista português e colaborador de Sermos Galiza Bruno Carvalho.
PCP-Os Verdes estão em condições de atingir 21 parlamentares, um dado que não se produz desde há decadas.
Numa ação de campanha, o Bloco de Esquerda alega que no distrito de Porto existem até 283 pessoas empregues nos serviços de Saúde que não têm nenhum vínculo laboral formal com o Estado e que, aliás, estão muito mal pagas.
Tan caladiño o tiña que tivemos que nos enterar polos portugueses de que Uxía cumpría 30 anos de dedicación á música. Senllos concertos en Lisboa, Coimbra e Porto lémbrannos a traxectoria desta cantora e promotora cultural.
Portugal realiza eleições legislativas este domingo sob o signo da desesperança e a resignação.
As sondagens antecipam um empate técnico entre PSD-CDS e PS que poderia manter no governo a direita. CDU e Bloco têm sérias hipóteses de vir a aumentar a sua representação.