Em exclusivo para 'Nós Diario'
Bruno Amaral de Carvalho
13/set./22 8:04
É um apartamento com vista para a linha da frente. Há uma cratera no tecto da sala de Iuri Vladimirovich que dá para a casa do vizinho. Acima conseguimos ver o céu azul e os raios de sol que entram pelo telhado destruído. O rocket que atingiu este prédio é militar mas quem aqui vivia era civil. Nesse dia não estava em casa. Mas o filho, um amigo e os netos sobreviveram por sorte. “Ficaram a ver as explosões [ao longe]. E depois os projécteis começaram a cair cada vez mais perto. Chegaram aqui e um projéctil atingiu o telhado. E tudo se desmoronou. Se eles tivessem ficado aqui, estariam mortos. Fugiram a tempo”, descreve este idoso de 69 anos.