Morte por fuzilamento pode voltar a ser introduzida nos EUA por ser mais barata

Em pelo menos dois estados dos Estados Unidos (Wyoming e Missouri) está a ser considerada a reintrodução da 'morte por fuzilamento' como método para executar cidadãos condenados à pena de morte. A motivação principal para voltar a usar este método é de ordem económica.

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A maior potência do mundo está com sérias dificuldades em importar a droga contida na injeção letal, assim, os pelotões de fuzilamento seriam a alternativa mais prática e económica, para ultrapassar o "problema".

Os estados de Wyoming e do Missouri já deram sinais nesse sentido e a “solução” poderá mesmo traduzir-se em projeto de lei.

“Um dos motivos pelos quais escolhi os pelotões de fuzilamento e não qualquer outra forma é porque, francamente, é a opção mais barata para o poder público"

Um deputado republicano do estado do Missouri, Paul Fitzwater, disse ter “as vítimas em mente”, quando manifestou o seu apoio a esta alteração legislativa. “As pessoas olham para os presos que vão ser executados como vítimas. Mas as verdadeiras vítimas não têm voz porque estão mortas", disse a um jornal local.

Um outro eleito, do Wyoming, também se manifestou publicamente favorável ao regresso dos pelotões de fuzilamento, sempre que não seja possível executar com recurso a injeção letal.

“Um dos motivos pelos quais escolhi os pelotões de fuzilamento e não qualquer outra forma é porque, francamente, é a opção mais barata para o poder público", afirmou o republicano Bruce Burns e membro do Senado do Wyoming.

“Creio que os custos de construção de uma câmara de gás são proibitivos quando considerado o número de pessoas que seriam executadas, ou até o preço de guilhotinas”, argumentou.

O estado do Utah é o único que já empregou este método de execução. Usou-o três vezes desde 1977, e, a última vez foi em 2010, quando o preso Ronnie Lee Gardner optou por esta via.

Esquerda.net

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