O MPLA teria obtido por volta de 64,5 por cento dos votos nas eleições em Angola, um proceso en que se elege por uma parte o Parlamento e por outra o presidente (accede ao cargo o candidato número um do partido mais votado).
A formação historicamente liderada por José Eduardo dos Santos -o líder do país que por vez primeira desde 1979 não concorre a um proceso eleitoral, embora si vai continuar ao fronte do partido- manteria a hegemonia política em Angola, mas resta por ver se consegue finalmente o seu objetivo de ter maioria qualificada.
Quanto aos partidos da oposição, a UNITA -organização tradicionalmente alinhada com os EUA e fortemente vinculada à CIA durante a guerra civil- conseguiu 24 por cento dos votos, entanto que a Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE) teria apanhado 8,5 por cento dos sufrágios.
Porta-vozes da UNITA -mas também de CASA-CE- disseram que os resultados dados a conhecer pelas autoridades eleitorais são falsos e que o MPLA estaria longe do patamar de 60 por cento (embora admitem implicitamente que sim é com muito o partido mais votado).
Neste momento ainda faltariam por escrutinar um terço dos votos emitidos no conjunto do país.