António Costa logra a sua primeira vitória á fronte do Partido Socialista após o actual primeiro-ministro ter ficado em segundo lugar nas legislativas de 2015. O PS obteve 41,3% dos votos e 157 câmaras municipais, entre elas repetem em Lisboa (Fernando Medina atingiu 40% dos apoios). Nove das cámaras ganhou-lhas á CDU (coligação de comunistas e verdes).
Estavam chamadas a votar 9,5 milhões de pessoas para escolherem 308 alcaldes e mais de 3.000 presidentes de juntas de distrito. A abstenção esteve em 44,6%.
De por parte, a outra face das autárquicas é o PSD (centro-direita) que afundiu nas principais cidades do país. De facto, Braga e Cascais passam a serem os seus feudos mais importantes. Obteve 25% dos votos e 78 câmaras, 38 menos que há quatro anos. Em Lisboa, a sua candidata apenas chegou a 15 por cento dos votos, ficando terceira. Na segunda cidade portuguesa, Porto, repete mandato o independente Rui Moreira.
Os comunistas tiveram o pior resultado da sua história em umas autárquicas. Logra 9,2% de votos e perde 9 câmaras ao ficar com 24. Entre as que perde, históricas como a de Almada. O Bloco de Esquerdas fica como estava: tinha zero alcaldes