Ainda que os planos orçamentais portugueses estejam classificados como “em risco de incumprimento” da normativa, o comissário europeu dos Assuntos Económicos, Pierre Moscovici afirmou que “o desvio é mínimo”, acrescentando que “não vamos propor qualquer suspensão de fundos” e que a saída do Procedimento por Défice Excessivo “parece estar ao alcance” de Portugal. O que se traduz em boas notícias económicas para o país luso. “É um sinal de confiança internacional que ainda se cumpra com a agenda do governo, conforme o acordado no parlamento”, disseram as autoridades portuguesas depois ver a luz verde da UE.
A chanceler alemã, Angela Merkel, recebeu o primeiro-ministro português, António Costa, e pediu que Portugal permaneça num caminho disciplinado, “é importante manter esse quadro”, disse ela.
O país luso foi resgatado em 2011 e desde esse ano perderam-se, após introduzir uma série de medidas de austeridade, 78.000 postos de trabalho no setor público (em quatro anos foram eliminados mais do 10% do total). A dívida pública portuguesa atinge o 130 por cento do PIB.
