Venezuela: desinformação e ameaça de violência

A poucos dias das eleições gerais na Venezuela, em 28 de julho, uma campanha foi desencadeada contra o candidato à reeleição Nicolás Maduro, que concorre pelo Grande Polo Patriótico. As potências imperialistas ocidentais e as forças da extrema direita nacional, estão empenhadas em desacreditar o processo democrático e o sistema eleitoral, promovendo uma narrativa de fraude, ao mesmo tempo que distorcem a realidade da disputa, apresentando falsos prognósticos de vitória do candidato escolhido pelas forças políticas mais retrógradas. É uma tentativa de subverter a vontade popular. Os meios de comunicação ocidentais dedicamse a criar uma atmosfera de desconfiança em relação às eleições. Com notícias falsas, buscam desacreditar o chavismo, o governo de Nicolás Maduro, os êxitos de sua gestão na recuperação da economia e promoção dos direitos sociais. Faz parte de sua tática exagerar as possibilidades de vitória do candidato Edmundo González Urrutia, lançado pela líder da extrema direita María Corina Machado. Tais manobras são uma tentativa de manipular a opinião pública. A repetição incessante de alegações infundadas de fraude e a promoção desproporcional de figuras da oposição são métodos claros para criar uma percepção distorcida da realidade venezuelana. A narrativa de fraude é tão persistente que até mesmo os eventos mais rotineiros são apresentados como prova de uma conspiração em andamento contra a democracia. Por sua vez, o presidente Nicolás Maduro tem sido incansável em sua denúncia das ambições violentas da extrema-direita venezuelana. Durante sua campanha eleitoral, destacou que os opositores ambicionam chegar ao poder por meios violentos. "Vocês lembram quando sequestravam e trancavam vocês em suas casas com violência? Quantas pessoas queimaram vivas, quantos jovens assassinaram nas guarimbas, quanto sofrimento? Eles só têm ambições, interesses. Quem pediu as sanções contra a Venezuela? Os enganadores de sempre", afirmou Maduro em um ato de campanha no dia 10 de julho. O presidente e candidato à reeleição lembrou que os mesmos líderes que organizam a oposição agora pediram sanções econômicas contra o país, razão pela qual uns se exilaram no exterior, outros foram presos e outros mais inabilitados para concorrer no pleito presidencial pelo Conselho Nacional Eleitoral. A liderança de Maduro A denúncia de Maduro não é infundada. A história recente da Venezuela está marcada por tentativas de desestabilização lideradas pela extrema-direita, sempre prontas a sacrificar a paz do país em prol de seus interesses escusos. A violência, incitada e apoiada por potências estrangeiras, é um instrumento claro na tentativa de golpe contra a Revolução Bolivariana. A história recente da Venezuela está marcada por tentativas de desestabi-lização lideradas pela extrema-direita Maduro tem sido um defensor da paz e da estabilidade democrática do país. Sua liderança tem sido fundamental para manter a Venezuela unida diante das adversidades e firme na defesa das conquistas iniciadas em 1998 desde a primeira eleição de Hugo Chávez. A estabilidade e a paz na Venezuela dependem também do levantamento das sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos, que não só têm prejudicado a economia venezuelana, mas também são usadas como um pretexto para desacreditar o governo e fomentar a instabilidade. Essas sanções são uma forma de guerra econômica, projetada para sufocar a economia e criar descontentamento entre a população. São usadas como um instrumento político, para justificar a interferência estrangeira nos assuntos internos da Venezuela. A narrativa de que as sanções são uma resposta à "violação dos direitos humanos" ou à "falta de democracia" é uma cortina de fumaça para esconder os verdadeiros objetivos: o controle dos recursos naturais da Venezuela e a eliminação de um governo que se recusa a se submeter aos ditames imperialistas. A campanha de desinformação e as tentativas de usurpação da vontade popular não podem ofuscar a realidade. Nicolás Maduro tem tudo para ser reeleito e continuar a avançar na garantia da estabilidade política e no aperfeiçoamento democrático da Revolução Bolivariana. O povo venezuelano tem mostrado resiliência e determinação em defender sua soberania e escolher seu próprio destino, livre de interferências externas. A campanha contra a Revolução Bolivariana é uma afronta à autodeterminação de um povo que lutou e continua a lutar pela sua independência. A reeleição de Maduro é não apenas uma vitória para o chavismo, mas para todos os que acreditam na justiça social, na igualdade e na soberania nacional.