"É uma vitória para a questão palestiniana e para os direitos do nosso povo", disse o porta-voz do Hamas, Fawzi Barhoum, em declarações à agência de notícias AFP. "Nós elogiamos o Tribunal da União Europeia por esta decisão positiva que deve agora ser seguida pelas medidas internacioanis para por fim á opressão do povo palestiniano", acrescentou o porta-voz.
A decisão de retirar o Hamas da lista de organizações terroristas, onde se mantinha desde dezembro de 2001, não implica, segundo o tribunal, "nenhuma apreciação de fundo sobre a qualificação do movimento Hamas como grupo terrorista".
Criado em 1987, na altura em que se registou a primeira Intifada (manifestação espontânea da população palestiniana contra a chamada ocupação israelita), o Hamas é considerado uma organização terrorista por Israel, pelos Estados Unidos, pelo Reino Unido, pelo Japão, pelo Canadá, pelo Egipto e, até hoje, pela União Europeia.
O grupo reivindica a libertação da Palestina da "ocupação israelita".
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